A família chega ao serviço social quando de uma forma ou de outra não consegue atender sua função social. A intervenção profissional deverá ser norteada com base em uma perspectiva histórica, com um pensamento crítico da realidade social. Do contrário, a família será culpabilizada pelo técnico como disfuncional, descolada da realidade social, psicologizando as refrações da questão social.

O serviço social deve atuar nas demandas, buscado a emancipação e o autodesenvolvimento da família atendida. Certamente que para isso utilizará dos instrumentos, dos meios, dos serviços para isso, porém, este não deve ser um fim em si mesmo. Ele deverá buscar meios para que a família supere a situação e consiga cumprir sua função social junto a seus membros e sociedade.  O objeto de intervenção profissional não é a família e sim as necessidades sociais, como um enfrentamento a questão social maior.